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A sede do distrito é a cidade com o mesmo nome: Guarda. E esta é a cidade que está a maior altitude de Portugal. Este facto contribuiu para que fosse uma praça de guerra desde a pré-história, ideal para o estabelecimento das populações castrejas e mais tarde dos romanos. Atualmente, é um bom ponto de partida para descobrir as cidadelas medievais. Já a gastronomia egitaniense está, inevitavelmente, associada à da Serra da Estrela.

Há duas coisas que se destacam em Aveiro. Uma delas são os cinco canais urbanos que formam a Ria de Aveiro e que a apelidam como a “Veneza Portuguesa”. São principalmente usados para fins turísticos, através de passeios em embarcações tradicionais, destacando-se o moliceiro. A outra coisa só podiam ser os ovos moles. Este doce típico é composto por uma hóstia recheada com um doce de ovos e é de comer e repetir.

Beja é sinónimo de tranquilidade e de história. Entre os vários castelos, pontes, igrejas e muralhas que fazem as delícias dos apaixonados pelo antigamente, é a Torre de Menagem do Castelo, onde se deram grandes batalhas para defender as fronteiras de Portugal, o monumento-bandeira deste distrito. A vista do topo é incrível e uma forma de admirar a paisagem em redor. Migas com entrecosto, ensopado à pastora, sopa de beldroegas ou favas guisadas são os pratos típicos que ninguém deve perder.

Construída há mais de 2000 anos, Braga, capital do distrito, é uma das mais antigas cidades do país. Cheia de vida, em 2019, foi eleita como o segundo Melhor Destino Europeu. Quem a visita, não pode deixar de subir ao ícone Santuário do Bom Jesus. Devido ao seu monumental escadório, oferece uma excelente vista panorâmica sobre a cidade. Entre as especialidades gastronómicas, é obrigatório referir o bacalhau à Braga, à narcisa ou à minhota, assim como o cabrito assado.

Bragança é terra de excelente gastronomia, tão excelente que é importante destacar o butelo, acompanhado pelas casulas, prato típico de Trás-os-Montes e que regressa a cada inverno, não fosse haver um festival dedicado a esta iguaria. Juntar isso a paisagens naturais de ímpar beleza, a arte artesã e a históricas aldeias que não deixam ninguém indiferente faz com que Bragança seja um local de obrigatória visita.

Castelo Branco é rico em natureza, sabor, cultura e história. Com um património de valor inestimável, todo o distrito tem uma grande diversidade de espaços e de atividades. A Serra da Gardunha, por exemplo, é um ex-líbris que permite a realização de percursos BTT, passeios pedestres, trails e ainda realizar voos de asa delta e parapente. No que toca ao paladar, este é enriquecido por sabores tradicionais, que merecem, sem dúvida, ser provados.

Coimbra é, historicamente, universitária, por causa da Universidade de Coimbra, uma das mais importantes e prestigiadas instituições de ensino em Portugal, e pelas suas tradições académicas. Aqui, as tradicionais tascas ainda persistem e nelas podem encontrar-se os mais variados petiscos, como moelas, ossos, pica-pau, entre muitas outras iguarias, sempre acompanhados de um bom vinho do lavrador.

O distrito de Évora é rico em património e repleto de pormenores que revelam a sua história. Com um ambiente tranquilo e acolhedor, percebe-se o motivo da sua origem na época romana. A cidade de Évora foi escolhida pelos reis de Portugal, no século XV, para viverem, facto que contribuiu para o seu desenvolvimento e importância cultural. Atualmente, conta com a classificação de Património Mundial da UNESCO.

Faro é conhecido pelas suas características climáticas, pelos verões quentes e longos e pelas incríveis praias. E, embora a procura turística se deva a isso, os eventos desportivos dos últimos anos também têm tido uma grande importância. O campeonato europeu de futebol Euro 2004, que teve três dos seus jogos em Faro, os campeonatos mundiais de voleibol, que têm tido lugar em Portimão, campeonatos mundiais de golfe e ainda as provas e as pré-temporadas da Moto GP, no Autódromo Internacional do Algarve.

Leiria proporciona locais inesquecíveis. Neste distrito é possível viajar entre o passado e o futuro. Como? Visitando as suas mais antigas igrejas enquanto descobre as irreverentes instalações de arte urbana que espalham beleza pela região. Mesmo dentro da cidade, não faltam parques, jardins e praias, que oferecem zonas verdes sem-fim. Ninguém sai deste distrito sem visitar o tão conhecido Mosteiro da Batalha, Património Mundial da Humanidade, que conta a história de uma vitória.

O distrito de Lisboa comporta uma das cidades mais importantes do país, a capital lusa, cuja cidade tem o mesmo nome. Polo duma região multifacetada, Lisboa apela a diferentes gostos e sentidos. É impossível não se deixar encantar pelas ruas da baixa pombalina, que terminam junto ao rio Tejo, na Praça do Comércio, ou a imperdível zona de Belém, com monumentos de Património Mundial e os deliciosos e tradicionais pastéis de belém. Zonas de lazer mais recentes ou contemporâneas, como o Parque das Nações ou as Docas, também não faltam.

Portalegre tem uma história de peso no país, afinal teve uma posição estratégica na defesa do mesmo durante a Idade Média. O rei D. Afonso III doou-a ao filho bastardo D. Afonso Sanches. Esta ação foi contestada pelo irmão D. Dinis, seu sucessor, que a integrou nos bens da coroa, mandando reconstruir o castelo. Hoje, é sítio de passagem obrigatória, prova disso é a origem do seu nome: Portus Alacer. Portus significa porto/ponto de passagem e Alacer quer dizer alegre. Ou, simplesmente, Porto Alegre.

Quem vai ao distrito de Santarém vai, obrigatoriamente, ao Jardim das Portas do Sol, fortaleza do antigo castelo que D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, tomou de surpresa aos mouros. Este é apenas um dos muitos miradouros de Santarém, cidade situada na região da lezíria, o vale do rio Tejo conhecido pela agricultura, criação de gado e tradição tauromáquica. Para além de tudo o que há para apreciar, não pode deixar de se deliciar com a gastronomia. Afinal, estará na capital do Ribatejo, onde boa comida nunca falta.

O património ambiental da serra da Arrábida ou o choco frito e o peixe grelhado de belíssima gastronomia de Setúbal, o monumento do Cristo-Rei, em Almada, as praias da Costa da Caparica, Santo André e Troia, as bolas de manteiga e a zona ribeirinha do Barreiro ou os moinhos de maré, construídos nas margens dos estuários do concelho do Seixal, fazem do distrito de Setúbal um dos mais belos e atrativos do país.

Viana do Castelo é o distrito situado no extremo mais a norte do país. Muito montanhoso, atinge a altitude máxima na serra da Peneda. São vários os ícones desta região, mas não há dúvidas de que o artesanato apresenta uma produção importante. Outra especialidade deste distrito são as artes do calçado – manufatura de chancas e socos. A confeção de adornos com flores, bordados, tapetes para procissões, arcos de romarias e palmitos está também bem patente nas artes desta região.

As mais importantes produções agrícolas deste distrito são o vinho, azeite, batatas, castanhas, cereais e fruta. Já a cerâmica, curtumes, madeiras e produtos alimentares são as indústrias mais relevantes. Nesta última, é de destacar as carnes fumadas, de que o afamado presunto da região constitui um ex-líbris. Os bonecos de palha, a cerâmica, o linho, as mantas e os curtumes são exemplos do artesanato típico desta zona.

O património monumental deste distrito é abundante, a começar pela Sé, um dos mais belos monumentos religiosos do país, com uma mistura de vários estilos, resultantes das várias obras de que foi alvo ao longo dos séculos. As Igrejas de S. Francisco, dos Terceiros, do Carmo e Via-Sacra e o Museu de Grão Vasco são outros dos admiráveis pontos turísticos que toda a gente devia visitar pelo menos uma vez na vida. Este distrito tem ainda uma grande variedade de pães feitos de trigo, centeio e milho, assim como antigas receitas de doces, com destaque para o Arroz-Doce à Moda da Aldeia.

O distrito do Porto é um dos destinos turísticos mais antigos da Europa, destacando-se, claro, a Torre dos Clérigos e a Fundação de Serralves. O Centro Histórico é Património da Humanidade, classificado pela UNESCO. Já a Foz é, por muitos, considerada a mais bela zona da região. No que diz respeito à gastronomia, não restam dúvidas, a francesinha é o grande símbolo e a grande perdição de quem visita a Invicta. Se for terminada com um bom Vinho do Porto, melhor ainda.